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domingo, 6 de março de 2011

Doce Vingança promete testar coragem do público



Doce Vingança é o remake do controverso sexploitation I Spit On Your Grave (algo como “Eu cuspo em sua cova”, batizado no Brasil de A Vingança de Jennifer), que causou bastante polêmica em 1978, e por pouco não foi banido dos EUA. Naqueles revolucionários anos que marcaram a década de 1970, alguns enxergaram na brutalidade do longa dirigido por Meir Zarchi, uma metáfora para a emancipação feminina. Já esta refilmagem desnecessária, só podemos entender como um caça-níqueis produzido especialmente para a geração torture porn.




Na trama curta e crua, a jovem escritora Jennifer Hills (Sarah Butler) decide refugiar-se numa cabana isolada na floresta, numa cidadezinha esquecida do mapa, para escrever o seu novo romance. O que prometia ser um idílico contato com a natureza transforma-se num pesadelo quando quatro moradores locais decidem invadir o lugar e torturar a garota. Desmoralizada, estuprada e humilhada, Jennifer consegue sobreviver e começa a arquitetar sua vingança.A base da narrativa, adaptada aos dias atuais, é um pouco diferente do original mas igualmente recheada de trechos chocantes que podem sensibilizar algumas pessoas, como as cenas de tortura psicológica, o estupro da protagonista e as armadilhas a la Jogos Mortais. É a degradação humana colocada a serviço de inescrupulosos realizadores que não se incomodam em deliberadamente brutalizar o espectador a troco de dinheiro fácil. Algo cada vez mais corriqueiro nos filmes de horror, que parecem estar disputando para ver qual “supera” o niilismo existencial do outro.Sendo assim, o inexpressivo diretor Steven R. Monroe – mais conhecido por seus trabalhos televisivos para o canal Syfy – até consegue criar uma atmosfera de tensão em alguns momentos, mas o clima volta e meia é prejudicado por atuações canhestras. Para piorar, o roteiro abusa de cliches e personagens esterotipados usados à exaustão pelo gênero: moça sozinha, lugar isolado, um velho sinistro no meio do caminho, câmeras subjetivas, retardado com bom coração, policial escroto e jovens sádicos (munidos com uma filmadora).




O filme de Zarchi estava à frente do seu tempo em tantos níveis que hoje em dia é estranho que não seja mais lembrado. Acreditando que precisava reciclar sua obra para esta nova geração é que ele topou a empreitada de produzir este remake. Mas o mundo mudou desde então e, por conseqüência, também o espectador. O que chocava há 30 anos, agora é ignorado. Não fosse o providencial rótulo “refilmagem de um cult setentista”, Doce Vingança certamente passaria despercebido.


TRAILER DO FILME:

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