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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Crítica:(H2) Halloween 2












































Depois de acabar com o mistério do passado de Michael MyersRob Zombie agora decide entrar na mente de um dos mais icônicos psicopatas do cinema. E o resultado é ainda mais desastroso que o primeiro filme.Depois de um excelente começo, que resgata as razões pelas quais o assassino ganhou uma legião de fãs - muita gritaria, sangue e tensão -, o filme salta dois anos no futuro, quando Laurie (Scout Taylor-Compton) tenta juntar os pedaços de sua vida em meio ao trauma que passou. Enquanto isso, Myers (Tyler Mane), guiado por visões, começa a voltar de seu isolamento na floresta e o doutor Loomis (Malcolm McDowell) colhe os frutos de seu best seller sobre o maníaco.


Zombie desenvolve mal os personagens: os piora em relação ao primeiro filme. Se em Halloween ele ao menos tentou dar alguma profundidade ao slasher movie, aqui ignora tudo o que buscou. Ele também erra a mão ao exagerar nos efeitos sonoros e sustos. Michael Myers, afinal não é um fantasminha japonês. Ele é uma presença - ou pelos menos era, como o roteiro do filme original o descrevia ("a forma").
Mas o problema maior é que, apesar do nome, da máscara e personagens, esse não é um filme de Halloween. A ideia das visões da mãe é excelente na primeira vez que é empregada - empolgante de verdade, com o jovem Michael Myers dando voz ao grandalhão de camisa xadrez. Mas a insistência em seguir com isso, dando toda uma família fantasma onipresente ao matador solitário, com pesadelos frenéticos e caretas de Sheri Moon Zombie - a esposa do cineasta - arruina qualquer chance de redenção para o filme. "Mate para a mamãe"? Cavalo branco? Sério?


Por mais que Zombie pareça por um lado estar ficando mais maduro como diretor - ousando mais -, por outro sua visão para o ícone do terror salta aos olhos como equivocadíssima. Parece que ele quer fazer cinema do seu jeito, ignorando as estruturas básicas da linguagem e as referências do próprio cinema que ele tenta reinventar. Como cineasta, Zombie está mais para videomaker experimental amador e pretensioso. Consegue uma ou outra cena isolada interessante (Laurie saindo do barracão ao final é ótimo), mas as amarra com um pastiche de horror fantasiado com exageros de estilo.Vale avisar que desta vez a distribuidora nacional ao menos trouxe o filme na íntegra, sem os cortes que promoveu no primeiro para pegar censura mais baixa. Assim, pelo menos os fãs mais hardcores do gênero podem se deliciar com os baldes de sangue que pintam as paredes. Um pequeno alento para uma produção tão trash.

Trailer do Filme:



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