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terça-feira, 17 de maio de 2011

A Colheita do Mal de Stephen Hopkins




Não há talento que salve um roteiro ruim. Hilary Swank, duas vezes vencedora do Oscar (por Meninos não choramMenina de Ouro,é a mais recente prova disso. Talentosíssima, caiu na lábia de Joel Silver, o controverso superprodutor de Matrix, V de Vingança e clássicos oitentistas como Duro de Matar eMáquina Mortífera, que tem feito verdadeiro desserviço ao gênero do terror e suspense com sua produtora Dark Castle Entertainment, casa de desgraças como Na Companhia do Medo, 13 Fantasmas e A Casa da Colina.Ao encontrar-se com Silver, Swank aceitou realizar seu primeiro filme notoriamente comercial pós-sucesso na Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, Colheita do Mal (The Reaping). Fã de suspenses sobrenaturais, ela acreditou que o roteiro de Chad Hayes (Casa de Cera) resultaria num filme decente ao encantar-se com as reviravoltas. Mas eis outro problema sério do gênero: reviravoltas bacanas (e meio chupadas de outros filmes) também não salvam roteiros ruins. Não basta uma idéia boa e outros 90 minutos de clicheria e explicações desconexas, pouco convincentes...
A trama coloca Swank no papel de Katherine, uma professora da Louisiana State University e ex-pastora especializada em desmentir milagres mundialmente (ela faz isso por uma tragédia pessoal, mas não fica claro para quem trabalha). Ela tem 100% de sucesso nessas missões até que é chamada à pequena cidade de Haven, na Lousiana (o filme foi gravado antes e depois da passagem do Katrina por lá), que está enfrentando a primeira das 10 clássicas pragas bíblicas do Egito: o rio virou sangue. O que parecia mais um caso fácil começa a se complicar conforme as demais pragas do Testamento seguem na seqüência. Os locais acreditam que tudo isso seja obra de uma menininha de 12 anos (a arrepiante AnnaSophia Robb, de A Fantástica Fábrica de Chocolate), supostamente uma cria do capeta, e cabe a Katherine impedir uma tragédia e desvendar o mistério antes que o pior aconteça - seja isso a morte de uma inocente ou o fim dos tempos.


Apesar do roteiro falho, há pontos positivos no filme.Stephen Hopkins, diretor que andava desaparecido das telonas (seu filme mais lembrado é Predador 2), não aposta nos sustos fáceis (mas também não é de ferro e deixa lá um ou dois deles) tão superutilizados hoje em dia. Além disso, repete aqui o bom trabalho de atores que apresentou no telefilme A vida e a morte de Peter Sellers e parece à vontade com os efeitos especiais, que em determinado momentos tomam conta da história com explosões e correria, algo que ele deve ter aprendido na passagem pela telessérie 24 horas.

Trailer do Filme:




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