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terça-feira, 31 de maio de 2011

Terra Maldita de Michael Bafaro














































Daryl Hannah é aquela famosa atriz dos anos 80 que surgiu como uma grande promessa no cinema no filme de Brian De Palma, “A Fúria“, de 1978, e depois beirou seus trabalhos entre produções conhecidas (“Blade Runner“, “Roxanne“, “Memória de um Homem Invisível“, “Splash – Uma Sereia em Minha Vida“), trabalhos para a TV e filmes B que quase ninguém viu. Era uma das “queridinhas da América” da década de 80, exibindo seu rosto e corpo – principalmente este último sempre em evidência -, depois entrou em decadência nos anos 90, sendo resgatada por Quentin Tarantino em “Kill Bill“, e agora alterna suas aparições em programas de TV e filmes “meia-boca“. Aliás, é exatamente um filme dessa categoria o mote da análise em pauta.Trata-se do terror “Terra Maldita“, que é conhecido no Canadá como “The Devil’s Ground“, mas também pode ser encontrado como “The Cycle” e até mesmo “Naked: Hunter Killer” (hein?) no Japão. É basicamente uma película que traz mais do mesmo, chega a quase ter um potencial de “assistível“, porém a direção capenga de Michael Bafaro – que já havia feito bons filmes no gênero como “11:11” e “O Barbeiro”–impede uma conclusão com bons olhos.Enquanto atravessava da Califórnia para Bangor por uma estrada deserta, a solitária Carrie Mitchel (Daryl Hannah) dá carona para uma mulher desesperada chamada Amy Singer (Leah Gibson), que apresenta manchas de sangue em seu rosto e um olhar de terror. Durante o percurso infinito pelo caminho escuro e sombrio, a jovem conta como sobreviveu a um massacre, quando ela e os amigos – que faziam pesquisas no local – foram perseguidos por um maníaco.A história segue o blá blá blá de sempre: no começo vemos a tal Amy fugindo pela mata com uma faca até encontrar um dos amigos sendo queimado vivo…o carro da Carrie pára num posto de gasolina onde um atendente estranho alerta dos perigos do local (Crazy Ralph school)…ela dá carona à garota e esta narra tudo o que aconteceu até então…há uma “surpresinha” no final - nos padrões de uma lenda urbana - e um novo encontro com o assassino. Analisando mais detalhadamente:


Quando Amy e seus amigos universitários Greg, Tammy, Lisa e Mike resolveram pesquisar fósseis numa área, onde em 1967 ocorreu um massacre de índios, eles ignoraram o misterioso atendente de posto de gasolina (mais um…tem vários no filme) Billy, que disse que a região é chamada “Devil’s Playground” (e não “Devil´s Ground” como o título indica) e costumava assustar os moradores, e optam por continuar o trabalho escolar. O tal atendente é humilhado pelos amigos de Amy, que nota que o rapaz mantém algo numa coleira no fundo do estabelecimento. Ignorando “os sinais“, eles vão para a mata, já que nada poderia acontecer a um grupo cheio de homens valentões. Lá, encontram diversos ossos enterrados, inclusive um que tem um relógio no braço com os dizeres que indicam uma época recente (tinha um braço que segurava um IPhone 4….não, é mentira!). Antes que possam fugir, um assassino encapuzado, fugido de um filme do Rob Zombie, aparece e passa a perseguir e matar os jovens.
Extremamente mal filmadas, as mortes são completamente anti-climáticas e pouco ousadas, como é o caso da jovem que é esmagada por por um trailer totalmente offscreen. Aqui o diretor optou por mostrar o horror dos amigos (com aquela expressão de pavor convincente como se dissessem ”nossa,bati o carro“) ao invés do impacto do veículo chocando-se com a garota e empurrando-a para uma árvore. Assim como também é frustrante ver os amigos (incluindo dois homens) sairem correndo, sem tentar enfrentar o vilão, em situações de distração ou desarmado. Também não é nada interessante ver uma sequência de fugas e assassinatos se já sabemos que TODOS irão morrer, graças à narração do início. Bafaro ainda não surpreende ao repetir as cenas que foram mostradas no começo do filme como a fuga da Amy, talvez numa tentativa de aumentar a duração do filme.
A atuação “rosto bravinho” do vilão e do carinha do posto são outros fatores que contribuem para estragar a tensão do filme. Chega a ser ridículo ver o assassino usando uma máscara de luta-livre (!!!); e o outro estar com um gancho no lugar de uma das mãos (faltou o tapa-olho e o papagaio), tentando passar um ar de “caipira do mal“. Irmãos que se unem para preservar um ambiente parece “A Casa de Cera“, não? Já Daryl Hannah está interpretando ela mesma: uma mulher desorientada, que vagueia sem rumo entre filmes B e fuma um cigarro atrás do outro.Embora a descoberta no fim seja até curiosa já que dá um tom sobrenatural à trama, o roteiro erra na coincidência boba ao fazer Carrie encontrar o carro do namorado no local. Assim como o sumiço de um certo jovem atendente também é estranha: será que ele também está envolvido nos assassinatos? Algo que o roteiro não se preocupou em explicar.Por essas e muitas outras, “Terra Maldita“, lançado em DVD no Brasil pela “Califórnia Filmes” – que traz a informação que ninguém confirma de que se trata de uma história real -, não vale a locação nem para os fãs de Daryl Hannah que terão muito mais emoção vendo-a sair da água em “Splash” ou perdendo o olho em “Kill Bill“.


Trailer de Terra Maldita:




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